quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Internet, Client Side, Javascript

A Internet trouxe uma enxurrada de novidades para os mais variados setores. Mais que mero conteúdo, quero dizer produto final, no que diz respeito a novidades, foi contundentemente impactante no surgimento de novos paradigmas. Os quais, por sua vez, são as origens, o pano de fundo, para novos conteúdos que diariamente se tornam parte integrante desse famigerado gênese virtual. Para mim, foi muito emocionante dar os primeiros passos no cyber espaço. Poder constatar que antigas referências culturais poderiam tomar uma forma totalmente nova, mas, ainda assim, preservando elementos, digamos, estruturais, essenciais conservados, era pra mim inimaginável.

Fico imaginado que nem todas as pessoas compartilham, ou compartilharam, de sentimentos semelhantes aos meus. Outras, me refiro aos mais jovens, provavelmente nem sentiram o impacto dessas mudanças. Mas, nem por isso são menos afetados pela heróica tarefa de se manterem atualizados, antenados, sintonizados com a cultura do seu tempo.

Inúmeras vezes, principalmente quando estou lecionando, me deparo tendo que arranjar um forma de explicar alguma coisa fruto desse fenômeno. Um novo conceito, uma nova metodologia. Algumas vezes o aluno até domina a forma, a aplicabilidade, contudo, o que mais me chama a atenção é a facilidade como se deixa em plano de menor importância do conceito que sustenta determinada tecnologia. Ainda mais escondido, mais distante, está o conhecimento dos fundamentos de um determinado conceito. Não pretendo fechar o assunto por aqui, muito pelo contrario, vou deixar em aberto pois acredito que os demais participantes e eventuais blogers possam acrescentar suas próprias percepções.

Agora, baixando o nível de abstração, aproveitando a deixa, já que estamos falando de web e conceitos novos, decidi aleatoriamente falar sobre Javascript (hehehehehhehe ....).

Uma parte muito sensível no que tange a desenvolvimento de sistemas que suportem a plataforma web é a introdução do conceito de programação do lado servidor e programação do lado cliente. Vamos conduzir nossa discussão, como diria jack, por partes: O que é o lado cliente? De forma objetiva compreendemos o lado cliente, no contexto www (web) o browser (Navegador: Internet Explorer, da MS; Netscape, Opera, Fire Fox, dentre outro são os navegadores mais populares). Nele é efetivado que chamamos de programação do lado cliente (client side).

O JavaScript foi criado para dar mais interatividade e maior funcionalidade às páginas da Web. Desenvolvida pela Netscape, a linguagem JavaScript acabou por dar origem à especificação técnica ECMAScript, que é um padrão oficial reconhecido pela indústria. Apesar de não ser a única a cumprir esse objetivo, é com certeza a mais conhecida. A versão produzida pela Microsoft recebeu o nome de JScript, na verdade trata-se de implementações que, sendo fiéis à norma ECMAScript, cada fabricante lhe acrescentaram novas funcionalidades úteis, mas respeitando sempre as especificações oficiais. O Padrão ECMA, o ECMA-262, conhecido como ECMAScript é adotado também pela linguagem ActionScript da Macromedia (utilizada no Flash).

O código escrito em JavaScript destina-se a ser executado pelo browser quando a página HTML que o contém é construída. Desta forma ela passa a ser não apenas um conteúdo para mera visualização, mas muito além disso permite que processos complexos possam ser executados, de acordo com o objetivo do desenvolvedor, mediante a interação do internauta, ou em resposta a eventos ocorridos no próprio browser. O JavaScript é uma parte integrante da página e permite que o browser seja capaz de tomar decisões quanto ao modo como o conteúdo é apresentado ao utilizador (internauta/usuário) e como pode ser manipulado.

JavaScript é uma linguagem de programação criada pela Netscape em 1995, que a princípio se chamava LiveScript, para atender, principalmente, as seguintes necessidades:

  • Validação de formulários no lado cliente (programa navegador, browser);
  • Interação com a página. Por isso, feita como uma linguagem de script. Ou seja, não compilada, interpretada, no caso pelo navegador. Javascript tem sintaxe semelhante a do C, conseqëntimente também do Java, mas é totalmente diferente no conceito e no uso.
  • Alterar valores de elementos HTML;
  • Criar elementos HTML;
  • Controlar interação entre molduras.
  1. Oferece tipagem dinâmica - tipos de variáveis não são definidos;
  2. É interpretada, ao invés de compilada;
  3. Possui ótimas ferramentas padrão para listagens (como as linguagens de script, de modo geral);
  4. Oferece bom suporte a expressões regulares (característica também comum a linguagens de script).
  5. Suporta Orientação a Objetos (OO).

Sua união com o CSS é conhecida como DHTML. Usando o Javascript, é possível modificar dinamicamente os estilos dos elementos da página em HTML.

O uso de JavaScript em páginas XHTML, pelo padrão W3C, deve ser informado ao navegador da seguinte forma:


"<script type="text/javascript">

/* aqui fica o script */

</script>"



Ou seja, para que o navegador saiba que determinado trecho de código seja interpretado como Javascript basta que ele esteja entre as “tags” exemplificadas acima.

Javascript não é Java:

O LiveScript, linguagem da Netscape terminou mudando de nome com a participação da Sun Microsystems no projeto. A versão Beta 2 do Netscape, em 1995, já trazia estampada para a linguagem o novo nome: JavaScript, por pura questão de marketing. uma linguagem que se tornaria um padrão e sinônimo de processamento cliente em páginas web.

Links para pesquisa:

o http://www.artifice.web.pt/tutoriais/cntd/intro_js1.html

o http://pt.wikipedia.org/wiki/JavaScript

o http://www.javascript-tutorial.com.br/

o http://bardo.cyaneus.net/node/311

o http://msdn.microsoft.com/library/default.asp?url=/library/en-us/script56/html/1e9b3876-3d38-4fd8-8596-1bbfe2330aa9.asp

o http://www.javascript-tutorial.com.br/content-cat-1.html

Referências:

o http://www.artifice.web.pt/tutoriais/cntd/intro_js1.html

o http://pt.wikipedia.org/wiki/JavaScript

o http://bardo.cyaneus.net/node/311

o http://www.ecma-international.org/

o http://www.w3.org/

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